Denúncia do MPF é aceita e seis réus respondem por duplo homicídio e ocultação de cadáveres no Mato Grosso do Sul. O crime aconteceu em 2009, durante expulsão de indígenas de um acampamento Guarani Kaiowá, da fazenda São Luiz, em Paranhos (MS). Dois professores da etnia foram mortos e o corpo de um deles encontrado uma semana após o crime.
Representantes do Conselho de Direitos Humanos vistoriam construção do porto do Açu e constatam arbitrariedades contra população da área. Enquanto isso, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, justifica a desapropriação: "O objetivo é o bem coletivo. É muito mais importante fazer aço do que plantar maxixe, com todo respeito a quem planta maxixe", em referência à futura instalação de uma siderúrgica do grupo ítalo-argentino Ternium no parque industrial do Açu.
Confira carta de Comissão que acompanha o ataque aos índios isolados em Arame (MA), após entrarem com uma representação pública junto ao Ministério Público Federal.
Na última vez que foram desalojados, a aldeia inteira ficou na beira da estrada que liga Dourados ao município de Rio Brilhante por um ano e sete meses. O saldo deste período foi a morte de cinco pessoas por atropelamento e de um bebê de seis meses com água envenenada. Em maio de 2011, os guarani-kaiowá decidiram retornar à sua moradia e reocuparam uma parte do terreno. Desde então as liminares de despejo são utilizadas como forma de pressão.
No último dia 13 de janeiro, a comunidade formada por 33 famílias de posseiros que vivem na Fazenda Salgadinho, município de Mogeiro/PB se reuniram em mutirão para preparar a terra para o plantio como de costume. Entretanto, ao iniciar os trabalhos, por volta das 9h, os agricultores foram surpreendidos por quatro capangas armados de espingardas de calibre 12, e revolver calibre 38.
Famílias ainda resistem no local e há indícios de atuação de milícias na região para retirar os moradores.