COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

A situação poderá ser levada ao Ministério Público pelos proprietários das chácaras entorno da fazenda.

(Agência da Notícia)

A cerca de 8 km de Confresa os pequenos produtores rurais que vivem da agricultura familiar e produzem para vender na feira livre denunciaram ao Agência da Notícia que a fazenda Luta, a qual faz limites a cerca de 60 pequenas propriedades, está passando defensivos agrícolas e dessecante com o uso de avião e tem afetado diretamente as plantas desses produtores. 
Eles disseram que não é a primeira vez que isso acontece, que no ano passado a mesma situação tirou o sono dos produtores, e a fazenda em um acordo de “boca” indenizou os prejuízos e disse que não voltaria a realizar a mesma técnica que afetasse os vizinhos, porém um ano depois o mesmo fato está se repetindo, segundo os produtores. 
Entre as plantas estão muitas árvores frutíferas, como Pinha, Laranja, Limão e Mexerica, que estão amadurecendo antes do tempo e caindo, gerando prejuízo e dor de cabeça para os produtores que preocupados procuram ajuda para solucionar o problema e denunciaram ao órgão responsável pelo meio ambiente. 
O Senhor Almeida, procurou o Agência da Notícia que foi até sua propriedade e gravou uma reportagem com ele, onde conta que sentiu um remorso muito grande quando viu a situação das suas plantas, “não acreditei quando vi isso acontecendo aqui na minha propriedade que comprei para ter sossego, mas está virando um inferno”, disse ele emocionado. 
O Senhor Russo, vizinho do Almeida, disse que mora há mais de 25 anos na região e acreditava que tinha achado o paraíso, mas agora pensa em vender a propriedade, “minhas plantas estão morrendo tudo, e não posso comercializar mais nada na feira, pois o meio ambiente disse que está tudo envenenado, até os peixes correm o risco de morrer”, fala ele mostrando as algas mortas no lago.
Em contato com a fazenda Luta, uma pessoa que não quis se identificar atendeu o telefone, e disse que ele não era o responsável e sim o senhor Fernando Carran, tentamos ligar no telefone do mesmo, que tocou diversas vezes e não atendeu, e começou a dar caixa de mensagem. Continuamos aguardando um contato da fazenda para sabermos se os pequenos produtores serão indenizados e o fato não volte se repetir. 
A situação poderá ser levada ao Ministério Público pelos proprietários das chácaras entorno da fazenda.

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