COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Atlas de Conflitos Socioterritoriais na Pan Amazônia reúne dados de conflitos no campo de Brasil, Bolívia, Colômbia e Peru

Texto e Fotos por Mário Manzi/Assessoria de Comunicação da CPT

Em continuidade ao processo de construção do Atlas de Conflitos Socioterritoriais na Pan Amazônia, a coordenação da Articulação das CPT’s da Amazônia realizou reunião, na cidade de Macapá (AP), nos dias 16 e 17 de novembro. Participaram das discussões os atores envolvidos na sistematização do Atlas no Brasil, são eles o Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Terra e Território na Amazônia (Gruter); a assessora Maria José Santos, professora doutora da Universidade Estadual de Roraima (URR); e a equipe da CPT Regional Amapá; além da coordenação da Articulação das CPT’s da Amazônia.

Brasil, Peru, Colômbia e Bolívia preparam Atlas sobre conflitos na Amazônia

Na reunião foram discutidos pontos da metodologia de produção cartográfica, bem como questões de ordem conceitual e relativas ao lançamento da publicação, que será realizado no Fórum Social Pan-Amazônico (FOSPA), em março de 2020, em Mocoa, Colômbia.

“Vivemos um contexto na América Latina que não é normal”, afirma a colombiana Olga Lucía

O Atlas reúne dados de Brasil, Bolívia, Colômbia e Peru. A proposta de um atlas panamazônico de conflitos, reunindo os quatro países, surgiu durante a última edição do FOSPA, no ano de 2017, na cidade peruana de Tarapoto. À ocasião a Comissão Pastoral da Terra, por meio da Articulação das CPT’s da Amazônia, apresentou o Atlas dos Conflitos na Amazônia Brasileira. A publicação, de iniciativa da Articulação, um projeto da CPT, reúne os nove regionais que estão presentes - e atuam - na Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Atlas de Conflitos na Amazônia é disponibilizado para download

A produção do Atlas de Conflitos Socioterritoriais na Pan Amazônia, com dados dos anos de 2017 e 2018, está sob coordenação da Articulação das CPT’s da Amazônia e é viabilizada por meio de parceria com as agências internacionais de cooperação Misereor e CCFD. O projeto é assessorado pela professora Dra. Maria José Santos, da URR, em conjunto com Carmelo Peralta, Centro de Investigación y Promoción del Campesinado (CIPCA), e também é coordenado pela professora Dra. Patrícia Chaves, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), que integra o Gruter. Estão incluídos no processo de organização: Estão incluídos no processo de organização: Asociación Minga e Universidad de La Amazonia, de Colômbia; Federación Nacional de Mujeres Campesinas Bartolina Sisa, de Bolívia; e Instituto del Bien Común, de Peru.

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