COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Mãe diz que ele tem quadro estável e não tem previsão de alta médica. Bebê e mãe foram atingidos por garrafa com gasolina no último dia 24.

 

(Fonte: G1 de Roraima | Imagem: Gezenaira Paulino)

O bebê indígena de 1 ano e quatro meses, queimado em um atentado criminoso, na última sexta-feira (24), segue internado no Hospital da Criança, na zona Sul de Boa Vista, em Roraima.

A mãe do bebê, Gezenaira Paulino, de 28 anos, disse, no domingo (26), que o quadro dele é estável, mas que ainda não há previsão de alta. Ela contou que o filho teve 27% do corpo queimado, com lesões de segundo grau no abdômen, braços e rosto.

Mãe e filho foram vítimas de um suposto atentado na madrugada de sexta, enquanto dormiam na varanda de casa. Eles foram atingidos por uma garrafa com gasolina, que, segundo ela, explodiu na rede em que eles dormiam.

"Meu bebê está respondendo aos estímulos, mas permanece em observação no setor de emergência recebendo cuidados e curativos", afirmou.

Gezenaira, que também sofreu queimadura de primeiro grau no lado esquerdo do rosto e nos braços, continua recebendo atendimento médico devido os ferimentos.

“Fomos vítimas de atentado”, diz mãe

A criança e mãe foram queimados na madrugada na sexta enquanto dormiam na varanda de casa onde moram, no bairro Mecejana, zona Oeste de Boa Vista. Ela suspeita de ter sido vítima de atentado.

Gezenaira conta que estava dormindo com o filho do lado de fora da casa, quando, por volta das 4h, acordou com uma explosão e o filho pegando fogo. Ela acredita que a garrafa com gasolina foi jogada para dentro da casa por alguém que passava na rua.

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"Dentro de casa é muito quente, então fui dormir na rede da varanda. Quando acordei com uma explosão e meu filho estava pegando fogo. O cheiro de gasolina era muito forte. Sofremos um atentado", disse.

Segundo contou uma tia do bebê, ele a mãe não costumam dormir na varanda de casa, mas optaram por mudar a rotina devido ao calor dentro do quarto. O imóvel onde ocorreu o suposto atentado é murado.

"A pessoa que fez isso, jogou alguma coisa por cima do muro que acabou nos atingindo", afirmou a tia da criança.

A Polícia Militar foi chamada logo após o ocorrido, fez ronda pela redondeza, mas não achou nenhum suspeito. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial.

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