COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Dom Tomás recebeu ontem em Brasília, no Senado Federal, a comenda Dom Hélder Câmara que foi concedida também a Dom Eugênio Araujo Salles, Dom Marcelo Pinto Carvalheira, Jair Krischke, Ministro Carlos Aires Brito, do STF, e a Paulo Fontelles, in memoriam. A comenda é concedida a personalidades em reconhecimento  pela luta em prol dos Direitos Humanos no Brasil.

 


Ao receber a Comenda, Dom Tomás lembrou a figura de Dom Hélder que soube viver a dimensão política da fé, numa dimensão claramente profética. Esta vivência e pregação lhe renderam dissabores, incompreensões e até perseguições, tanto das autoridades, quanto dentro da própria Igreja.  Dom Tomás ressaltou ainda o caráter republicano da ação de dom Helder que se pauta pela defesa da coisa pública, do bem da coletividade.

Dom Tomás ressaltou que a este caráter republicano se contrapõe a privatização da coisa pública:  A privatização da terra,  defendida na lei de terras de 1850 e que perdura até hoje, alijando milhões de famílias do acesso à terra, afetando  povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades; a privatização da água,  que se impinge à sociedade sob o discurso do desenvolvimento, como acontece em  Belo Monte;  e  a privatização do sub-solo com suas riquezas minerais.

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