COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Para a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, a extensão pressupõe as práticas acadêmicas e públicas socialmente referenciadas na sociobiodiversidade da Amazônia Oriental brasileira, comprometidas com a promoção da justiça social e ambiental, da diversidade cultural e dos direitos humanos. É neste caminho que sua Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proex) inicia em 2019 o projeto “Intercâmbio de Saberes”. O objetivo é promover cursos de extensão para atendimento da demanda de movimentos sociais populares e outros setores da sociedade que constantemente dialogam com a Unifesspa. A primeira parceria será com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), com quem a Proex reuniu na última semana.

(texto e foto: Unifesspa)

“Desde o ano passado esse diálogo tem sido feito com a universidade e vários professores abraçaram essa proposta. A CPT, ao longo de sua história, desenvolve várias atividades com os agricultores, trabalhadores e trabalhadoras rurais, tanto assentados como acampados. Precisávamos desse suporte da universidade para formação e saio satisfeita daqui hoje ao ver o curso materializado”, destacou Geuza Morgado, da CPT.

O curso de extensão sobre Sistemas Agroflorestais (SAFs) com base em agroecologia será ofertado a 40 agricultores. Com a carga horária de 120 horas, será dividido em quatro encontros realizados em assentamentos e na Unifesspa, onde a abertura já está prevista para 20 de maio. Como resultado do curso, o grupo produzirá uma cartilha para orientar outros agricultores sobre o tema.

Para Francisco Alves, o Chiquinho da CPT, a expectativa é que o curso possa contribuir na autonomia dos agricultores para implantação dos SAFs. “Hoje se concretiza nosso grande sonho: a parceria com a universidade para formação dos agricultores. Além da formação técnica, também a formação política permitirá a trocas de experiência com outros agricultores e professores e autonomia para seus lotes”, disse Chiquinho.

Para o professor Fábio Araújo, o “Intercâmbio de Saberes” busca reafirmar a sustentabilidade na Amazônia. “Nesta integração entre a universidade e os agricultores possibilitará o espaço para a troca de saberes em torno da sustentabilidade na Amazônia e sua importância para a agricultura familiar. Nossa expectativa, para além do atendimento desta demanda legítima da CPT, é a ressignificação dos saberes com a possibilidade de novas atividades de extensão, pesquisa, novas demandas”, destacou Fábio.

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