COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Ações, em diversas partes do Brasil e em outros países, marcaram a semana do 05 de setembro, dia da Amazônia. As mobilizações também se somaram à Segunda Marcha das Mulheres Indígenas e ao Grito dos Excluídos

Texto e foto: Mário Manzi/Assessoria de Comunicação da CPT Nacional

O mês de setembro registrou, já em seu início, várias jornadas de luta por diferentes pautas, que, no entanto, se conectaram enquanto objetivos comuns. O Acampamento Luta Pela Vida, iniciado no dia 22 de agosto, consolidou-se na capital federal, onde mantém uma mobilização permanente, até o julgamento do Marco Temporal. O acampamento soma forças com a Segunda Marcha das Mulheres Indígenas, que ocorre entre os dias 7 e 11 de setembro, em Brasília. Na semana do dia 5, Dia da Amazônia, foi realizada uma série de atos nos estados amazônicos de Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além de ações em São Paulo e no Distrito Federal e em outros países da Pan-Amazônia, como Peru, Colômbia, Equador e Bolívia. Na Europa, organizações de França e Alemanha também se juntaram às ações.

Sob o lema “O amanhã da Amazônia é agora”, as mobilizações puxadas pela Articulação das CPTs da Amazônia, envolveram manifestações, panfletaço, caminhadas, celebração ecumênica, roda de debates com as comunidades acompanhadas, além da produção de vários materiais gráficos como camisetas, faixas e banners, dentre os regionais envolvidos.

Participação da mobilização no Grito dos Excluídos. Foto: CPT Regional Araguaia-Tocantins

Grito dos Excluídos

As ações também somaram-se, em diversos estados, à 27ª edição do Grito dos Excluídos, que teve como tema, este ano: “Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já”. O Grito ocorre, historicamente, na data de 7 de setembro. Em diversas cidades a mobilização também se juntou à campanha nacional pelo “Fora Bolsonaro”.

Foto: CPT Regional Acre

Brasília

A mobilização realizada na capital federal foi organizada pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Articulação das CPTs da Amazônia, Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), Instituto Clima e Sociedade (iCS), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e Proteja Amazônia.

Na cidade, a juventude indígena ocupou a frente do prédio do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Com vários cartazes simbolizando a destruição de fauna e flora na Amazônia e denunciando as violências contra os povos e comunidades tradicionais, os participantes pintaram as mãos e os pés de tinta vermelha, como forma de protesto. Vários gritos lembraram a situação de violação de direitos na Amazônia e reforçaram a resistência dos povos.

Projeções

Ações de projeção também fizeram parte da série de mobilizações pelo país no domingo (5). A fachada do Ministério do Meio Ambiente recebeu diversas imagens, logo após o ato simbólico promovido pela juventude indígena.

Praça Roosevelt, em São Paulo recebe projeção. Foto: Projetemos

Na mesma noite, em São Paulo, a praça Roosevelt, na República, exibia a série que advertia sobre os problemas que prejudicam a vida na Amazônia. Mensagens em protesto contra conflitos, assassinatos, queimadas e mineração, por exemplo, foram expostas por cerca de uma hora no local. Após forte chuva, Manaus também recebeu as projeções, na esquina da Avenida Eduardo Ribeiro, com a José Clemente, no Centro, com os dizeres "O amanhã da Amazônia é agora".

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