COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Em pronunciamento divulgado nesta quinta-feira (30) o Coletivo LGBTIQ da Coordenadoria Latino-Americana de Organizações Camponesas (CLOC) ressaltou a importância da luta das pessoas LLGBTI+ no campo e da necessidade da luta coletiva no processo de resistência sobre corpos e territórios.

Leia o pronunciamento na íntegra: 

Pronunciamento Coletivo LGBTIQ da CLOC América do Sul 🏳️‍🌈

📍Nós, camponesas e camponeses da Coordenação Latino-Americana de Organizações do Campo CLOC América do Sul, nos juntamos para comemorar 28 de junho, dia internacional do orgulho LGBTIQ+


📍 O setor camponês é amplo e diversificado, somos povos indígenas, afrodescendentes, povos das florestas e rios, somos pessoas agricultoras, pastoras, pescadoras, trabalhadoras migrantes, temos diferentes modos de vida e modos de viver nossa sexualidade. Unimos a defesa e promoção da dignidade de todos a partir da luta camponesa pela soberania alimentar e uma vida digna para o campesinato.


📍Em muitas partes do mundo, as pessoas estão deixando os territórios rurais devido à precariedade do trabalho agrícola assalariado, conflitos com megaprojetos destrutivos impostos por grandes empresas e a promessa de uma "vida melhor" na cidade. Além disso, a tradição familiar e o moralismo presentes também no campo são motivos que levam as pessoas LGBTI rurais ao êxodo rural.


📍 As pessoas LGBTI lutam para continuar vivendo no campo, resistindo ao agronegócio, produzindo alimentos e relações saudáveis. A luta camponesa, feminista, negra, indígena, migrante e LGBTI é uma luta integral pela libertação e autodeterminação dos territórios-corpo e territórios terrestres.


📍 As lutas de mulheres e pessoas LGBTI se encontram no questionamento do controle e violência do capitalismo racista e heteropatriarcal sobre corpos e territórios. Estão também no desejo de transformação para uma sociedade de igualdade e liberdade.


📍 O próximo passo é incorporar os temas da diversidade sexual e de gênero nos espaços de formação (escolas de formação política e ideológica e escolas de agroecologia) para começar a falar sobre essas questões e reconhecer que todos defendemos nossas lutas coletivas.

Somos CLOC LGBTIQ, somos força, somos resistência!

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